sábado, 24 de setembro de 2011

Projeto Sobrado/Senzala visita artesão


Os integrantes da União das Associações de Barbalha-UNAB, Centro Pró Memória de Barbalha, Corrupio Povo Cariri e Sociedade Artística e Cultural Engenho Velho, entidades que fazem parte do Projeto Sobrado/Senzala, estiveram na manhã da sexta (23), realizando uma visita ao Artesão Emanuel, que trabalha com fibra de bananeiras em seu tear manual e realiza também trabalho em pedra. Homem de uma simplicidade incrível e um conhecimento apurado Emanuel foi  criado no pé de serra do Distrito Arajara mais precisamente no sitio Pinhão. Ainda jovem, assim como muitos jovens da nossa cidade que sem perspectiva de trabalho, teve que sair para conseguir emprego em São Paulo, onde desenvolveu o seu dom de artesão e fixou residência por muitos anos. Em seu retorno a nossa cidade continuou com o seu trabalho no artesanato aproveitando matéria prima que encontra na natureza dando vida e utilidade as mesmas. São trabalhos belíssimos de uma técnica muito apurada que vão desde a confecção de bolsas, tiaras, cachecóis, cintos até trabalhos em pedras.



A história do artesanato tem início no mundo com a própria história do homem, pois a necessidade de se produzir bens de utilidades e uso rotineiro, e até mesmo adornos, expressou a capacidade criativa e produtiva como forma de trabalho.

Os primeiros artesãos surgiram no período neolítico (6.000 a.C) quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica e a tecer fibras animais e vegetais.
No Brasil, o artesanato também surgiu neste período. Os índios foram os mais antigos artesãos. Eles utilizavam a arte da pintura, usando pigmentos naturais, a cestaria e a cerâmica, sem esquecer a arte plumária como os cocares, tangas e outras peças de vestuário feitas com penas e plumas de aves.

O artesanato se encontra muito enraizado na cultura barbalhense por muitos motivos, e o Emanuel, pelo que podemos constatar, é um dos grandes artesãos nordestino.

















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