Os integrantes da União das Associações de Barbalha-UNAB,
Centro Pró Memória de Barbalha, Corrupio Povo Cariri e Sociedade Artística e
Cultural Engenho Velho, entidades que fazem parte do Projeto Sobrado/Senzala,
estiveram na manhã da sexta (23), realizando uma visita ao Artesão Emanuel, que
trabalha com fibra de bananeiras em seu tear manual e realiza também trabalho
em pedra. Homem de uma simplicidade incrível e um conhecimento apurado Emanuel
foi criado no pé de serra do Distrito
Arajara mais precisamente no sitio Pinhão. Ainda jovem, assim como muitos
jovens da nossa cidade que sem perspectiva de trabalho, teve que sair para
conseguir emprego em São Paulo, onde desenvolveu o seu dom de artesão e fixou
residência por muitos anos. Em seu retorno a nossa cidade continuou com o seu
trabalho no artesanato aproveitando matéria prima que encontra na natureza
dando vida e utilidade as mesmas. São trabalhos belíssimos de uma técnica muito
apurada que vão desde a confecção de bolsas, tiaras, cachecóis, cintos até
trabalhos em pedras.
A história
do artesanato tem início no mundo com a própria história do homem, pois a
necessidade de se produzir bens de utilidades e uso rotineiro, e até mesmo
adornos, expressou a capacidade criativa e produtiva como forma de trabalho.
Os
primeiros artesãos surgiram no período neolítico (6.000 a.C) quando o homem
aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica e a tecer fibras animais e
vegetais.
No Brasil,
o artesanato também surgiu neste período. Os índios foram os mais antigos
artesãos. Eles utilizavam a arte da pintura, usando pigmentos naturais, a
cestaria e a cerâmica, sem esquecer a arte plumária como os cocares, tangas e outras
peças de vestuário feitas com penas e plumas de aves.
O artesanato
se encontra muito enraizado na cultura barbalhense por muitos motivos, e o
Emanuel, pelo que podemos constatar, é um dos grandes artesãos nordestino.
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