sábado, 16 de abril de 2011

Caminhada para Manter a Forma


Se você não tem o hábito de caminhar, ainda é tempo de começar.
Saiba os benefícios a seu corpo e a sua saúde que a caminhada pode trazer, não só por um dia.
Caminhada
Você sabia que a caminhada além de melhorar seu humor, dá mais disposição, mais ganhos a saúde, mas acima de tudo mantém seu corpo sempre em movimento e em forma?.
E como estamos falando em manter a boa forma, e com ela uma vida saudável, nada melhor que deixar a preguiça de lado, separar trinta minutos do seu dia, três vezes por semana, e se juntar a tantas outras pessoas que aderiram a esse exercício tão fácil e sem nenhum custo financeiro para realizá-lo.
A pessoa pode caminhar em volta do quarteirão  de sua casa, em um parque ou em uma praça, intercalando entre os ritimos confortáveis, moderado, rápido e corrida leve.

Benefícios da Caminhada:

  • ajuda no processo de emagrecimento e manutenção do peso
  • melhora o condicionamento cardiorrespiratório
  • libera o estresse acumulado
  • previne e controla várias doenças (diabete, hipertensão, obesidade, colesterol e outras)
  • fortalece ossos, músculos,tendões e ligamentos
  • melhora o humor e aumenta a disposição física

Um Passo de Cada Vez

Caminhada1-Passe por uma avaliação com seu médico para ter certeza de que a sua saúde está em dia e você está apta para realizar exercícios.
2-procure se alimentar de maneira saudável, evitando os alimentos que engordam, porém em hipótese alguma caminhe em jejum.
3-beba muita água,a hidratação é fundamental tanto na caminhada quanto na corrida.
4-use tênis apropriado com sistema de amortacedor.
Caminhada5-alongue seu corpo antes e depois da prática de exercícios.
6-o descanso é tão importante quanto o treino. Procure dormir bem para se recuperar.
7-respeite seu limite. Não exagere, não corra se estiver com dores, pois a atividade física traz muitos benefícios, mas o excesso ou a forma inadequada podem causar lesões.
Siga essas orientações e desfrute das coisas boas que a caminhada pode trazer para a sua vida.
Nunca deixe de fazê-la mesmo naqueles dias frios, onde a preguiça pode te desanimar.


Símbolos Religiosos


Cada religião possui seu estilo e seu símbolo que a identifica, neste artigo falaremos de algumas delas e mostraremos seus símbolos e significados.Boa leitura!


A religião é algo muito pessoal e que cada pessoa deve ter bem resolvida dentro de si. Independente de qual for, devemos segui-la e acreditar com bastante força, pois todas tem muito poder. Entre as religiões que conhecemos muitas delas possuem símbolos religiosos que fazem com que elas sejam reconhecidas em qualquer parte do mundo. Porém não são apenas símbolos sem importância, todos eles possuem significados importantes e hoje falaremos deles.


Cristianismo (Cruz)

Alguns símbolos  parecidos já eram conhecidos em religiões pagãs. Além de simbolizar a morte de Cristo, ele simboliza também na parte superior da cruz Deus, nas pontas laterais o Espírito Santo e na parte inferior Jesus.


Judaísmo (Estrela de Davi)

Representa o equilíbrio entre a terra e o céu. As histórias contam que o rei Davi mandava gravar esse símbolo nos escudos do seu exército para protegê-los.



Islamismo (Lua Crescente)

Muitos fiéis dessa religião negam o uso de qualquer símbolo, porém ela passou a representar a religião quando foi colocada na bandeira dos turco-otomanos.


Hinduísmo (OM)


É a simbologia do principal mantra da religião. Os mantras servem para invocar as divindades na hora da meditação. As escrituras sagrada do hinduísmo começam com OM e tem o significado de “aquilo que protege”.


Jainismo (Suástica)


Símbolo parecido com o do hinduísmo e representa os quatro pontos cardeais, as quatro estações do ano e os quatro ventos.


Budismo (Dharmacakra)


Embora o budismo não seja reconhecido como uma religião, ela também possui um símbolo, que é conhecido como Roda do Dharma, que significa os ensinamentos da religião.


Taoísmo (Yin-Yang)


Símbolo muito conhecido, que simboliza a importância dos opostos e como um está ligado e presente dentro do outro.


Sikhismo (Khanda)


Simboliza um único Deus, cuja sua perfeição e infinitude é representada pelo círculo que o símbolo possui. A espada que está à esquerda simboliza o poder espiritual e a espada da direita simboliza o poder político.


Fé Baha`i (Estrela de Nove Pontas)


Ela simboliza 9 religiões que são elas: judaísmo, cristianismo, islamismo, zoroastrismo, fé babi, fé bahá’i, sabeísmo, hisduísmo e budismo.
Isso porque eles acreditam que Jesus e Maomé foram enviados por um mesmo Deus.


Site Mundo Estranho



Piso Salarial do Professores em 2011



No mercado de trabalho, todo profissional independente da classe possui um piso salarial mínimo. O valor do piso salarial  é determinado por região, ou seja, em cada estado o piso salarial possui um valor, em outro estado já possui outro. O nome “piso salarial” é para determinar o valor mínimo pago  a alguém que presta uma determinada função ou cargo. Saber qual o seu piso salarial é importantíssimo, para que não ocorra de aceitar ganhar menos que o mínimo, que é garantido por lei em cada profissão. Nesse artigo iremos informar o piso salarial dos professores no ano de 2011.

É triste, mas a verdade é que no nosso país a maioria dos trabalhadores recebe um salário irrisório, um salário que não está de acordo com seu cargo, o que faz com que a distribuição de renda seja prejudicada. O piso salarial garante pelo menos o mínimo por lei, o que não é muito baixo, mas em muitas profissões, se ganha menos ainda que o piso salarial, por exercer sua profissão e executar seu cargo.
Caso você não seja professor (a), é possível realizar a consulta do seu piso salarial através da internet e de outras profissões. Na internet, está disponível uma tabela com os pisos salariais de cada profissão.

O Supremo Tribunal Federal (STF) em reunião decidiu por 8 votos a 1, que o piso nacional de salário do professor para esse ano é de R$1.187,97. Foi considerado como piso a remuneração básica, sem acréscimos pagos de forma diversa pelos estados.
De acordo com as normas estabelecidas, é fato que nenhum professor de rede pública poderá receber menos que o piso nacional através de uma carga horária de até 40 horas semanais. O piso foi calculado devido o reajuste do custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação do ano de 2011. Foi deixado de analisar o artigo da lei que obrigava o professor a passar um terço da jornada de trabalho (40 horas fora da sala de aula) em atividades de planejamento.
É importante garantir seu piso salarial e ter um futuro tranquilo quando se aposentar.

domingo, 10 de abril de 2011

BELO MONTE: UM BARRIL DE PÓLVORA PRESTES A EXPLODIR

No rastro das obras da terceira maior hidrelétrica do mundo, conflitos trabalhistas e explosão da violência chegarão à região do Rio Xingu, no Pará
Mirella D'Elia
Segundo a prefeitura de Altamira, 13.000 pessoas moram em palafitas. Com a chegada de Belo Monte, a promessa é tirá-las de lá e revitalizar o local
Segundo a prefeitura de Altamira, 13.000 pessoas moram em palafitas. Com a chegada de Belo Monte, a promessa é tirá-las de lá e revitalizar o local - Fernando Cavalcanti
É por trás de grades de ferro que Maria do Carmo Oliveira, de 39 anos, atende a clientela que procura seu mercadinho, num bairro simples de Altamira, no Pará, quando a noite cai. “Tenho medo. Sei que aqui tem tráfico”, diz, olhar desconfiado. A comerciante instalou as grades depois de sofrer um assalto ali perto, em sua antiga loja. Ela, o marido e a filha ficaram na mira de bandidos armados. A cena se tornou comum na cidade: dois homens em uma moto rendem comerciantes, limpam o caixa e fogem por ruas estreitas. “Pensei que pudessem fazer uma maldade.”

Há cinco meses no novo ponto, Maria do Carmo aprendeu a manter distância dos traficantes de crack que rondam o local. E acredita que a violência aumentará quando Belo Monte chegar. Com 105.000 moradores e distante 500 quilômetros de Belém, Altamira é o município à beira do Rio Xingu que ficará mais perto da usina hidrelétrica projetada para ser a segunda maior do país e a terceira maior do mundo.
Saiba o que vai mudar com a usina hidrelétrica de Belo Monte.

Quando começar a construção, pelo menos 100.000 pessoas deverão migrar para a região. Há quem fale no dobro. Além de possivelmente enfrentar problemas em canteiros de obras, como os que ocorreram em Jirau, no mês passado, as onze cidades vizinhas (com 370.000 moradores) sofrerão com o súbito inchaço. Às voltas com problemas de segurança e urbanismo, não têm infra-estrutura para suportar a massa de pessoas que já começa a chegar - 4.000 fixaram residência em Altamira no último semestre. 
"Belo Monte é um barril de pólvora", resume o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Felício Pontes Jr., que acompanha a discussão sobre a usina há uma década. Diante dos iminentes conflitos que virão no rastro da usina, o governo do Pará elaborou um plano de segurança exigindo do consórcio Norte Energia, responsável pelas obras, medidas de prevenção para quando os 20.000 trabalhadores colocarem as botinas nos canteiros e outras 80.000 pessoas – pelo menos – chegarem.
Fernando Cavalcanti
Em Altamira, a comerciante Maria do Carmo atende a clientela por trás das grades quando a noite cai: "Tenho medo"
Maria do Carmo atende os clientes por trás das grades: "Tenho medo"
Na lista: mais equipamentos e carros para a polícia e construção de prédios para abrigar detentos. As prefeituras fazem coro: querem agilidade no cumprimento dos requisitos sociais e ambientais para tocar a obra – as chamadas condicionantes. A direção do consórcio Norte Energia foi procurada pelo site de VEJA em Altamira e em Brasília, mas não concedeu entrevista.

Rota do tráfico - Basta uma rápida espiada nas ruas de Altamira – a cidade menos atrasada da região - para perceber que o policiamento é escasso. A delegacia conta com efetivo reduzido. "Já não conseguimos atender todo mundo: aqui funcionamos como clínica geral", confidenciou ao site de VEJA um escrivão da Polícia Civil. Os assaltos avançam. Para completar, Altamira é rota do tráfico de cocaína que vem da Bolívia e segue para cidades como Belém ou São Luís (MA). O consumo de crack, uma droga devastadora, já explodiu no município.

À beira do gigante Xingu, que tem 1.800 quilômetros de extensão e corta o Pará, em uma região inóspita e com estradas em péssimas condições, como a Transamazônica, a Polícia Federal (PF) sequer tem embarcações ou aeronaves e carece de pessoal. "As autoridades de segurança não estão preparadas para Belo Monte. Estamos de mãos atadas", desabafou uma delegada da PF ao site de VEJA, também sob a condição de anonimato.

Progresso - Quando estiver pronta, Belo Monte terá capacidade para produzir 11.233 MW. A energia garantida, isto é, a que estará disponível para consumo, será de 4.571 MW médios, o suficiente para abastecer Belém por um ano. Maior obra a ser feita no país e uma das estrelas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vai dar cara nova ao Xingu e, a reboque, transformar a área ao redor dele. A longo prazo, espera-se, para melhor.

A discussão sobre Belo Monte se arrasta há três décadas. Nesse período, outras obras com esse perfil foram concluídas. Muitas lições foram aprendidas com os erros de empreendimentos como Tucuruí, no Pará, e Balbina, no Amazonas. O Brasil tem hoje rigorosa legislação de proteção ambiental e tecnologias mais modernas, que permitem alagar regiões menores, produzir mais energia e agredir menos o entorno das usinas.
São mesmo os impactos sociais da construção que causam maior ceticismo. “Já tivemos umaavant- première dos problemas em Jirau e Santo Antônio, que devem ser muito maiores em Belo Monte", diz o engenheiro Ildo Sauer, professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor de gás e energia da Petrobras. "Apesar de muitas e amargas lições dos governos anteriores, o governo Lula-Dilma pouco as levou em conta.”
Gargalos - Inevitavelmente, Altamira se transformará num foco de atração populacional, não só de operários, mas de empresários e trabalhadores de todas as partes do país, atraídos pelo sonho de ganhar dinheiro na carona do bilionário investimento. Para suportar a chegada de tanta gente, Altamira terá que ser praticamente reconstruída.  A cidade não tem saneamento básico. A (escassa) água encanada é de péssima qualidade e, segundo moradores, não serve nem para lavar roupa. Nas palafitas em torno dos igarapés que cortam a cidade vivem 13.000 pessoas, segundo estimativa da prefeitura. O atendimento de saúde é precário. O site de VEJA conversou com moradores que chegam a procurar hospitais em Teresina (PI) em busca de procedimentos simples, como preventivos ginecológicos e exames oftalmológicos.

Não existe transporte público em Altamira. O trânsito é caótico, piorado pela incrível proliferação de motos. A frota cresceu 35% de 2009 para 2010, chegando a 16.000 veículos segundo o Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) - o total de carros, caminhões, carretas e tratores que circulam pelo município é de 14.000. No mesmo período, dobrou o número de mortos em acidentes com motos: foram 20 vítimas no ano passado. Só metade das ruas é asfaltada. Um fétido lixão, onde são despejadas 105 toneladas de detritos todos os dias, completará um século junto com o município, em novembro. Centenas de urubus estão por toda parte. E colocam em risco o transporte aéreo.
Fernando Cavalcanti
O lixão de Altamira completa um século em novembro, junto com a cidade
O lixão de Altamira completa um século em novembro, junto com a cidade
Milagre - É difícil saber por onde começar para arrumar a casa. As autoridades locais, de mãos postas, parecem à espera de um milagre. É como se Belo Monte fosse exterminar, de uma tacada só, todas as mazelas da região. “Hoje a nossa saúde não é suficiente nem para atender a população atual. A saúde realmente deixa a desejar. A nossa infraestrutura também”, admitiu ao site de VEJA a prefeita de Altamira, Odileida Sampaio (PSDB). Para justificar o atraso, ela responsabilizou a falta de “compromisso com igualdade para todas as regiões” do governo federal. “É como se nós, paraenses, não fôssemos seres humanos”, completou, criticando o fato de a Transamazônica não ter sido asfaltada até hoje.

A prefeitura diz que o consórcio responsável pela obra comprometeu-se a concluir logo melhorias consideradas indispensáveis para que a construção da usina possa começar - são as chamadas  "condicionantes". Segundo a Norte Energia, existem 70 obras em andamento na região. Em Altamira, a mais adiantada é a construção de um posto de saúde. “As condicionantes estão em ritmo lento demais", diz Odileida. "Se tem que fazer, vamos fazer logo."
Outro compromisso dos empreendedores é revitalizar a área onde hoje reinam as palafitas e construir 6.000 casas em local seguro - e seco - para abrigar as famílias que sofrem com as cheias do Xingu no chamado “inverno”, o período de chuvas. Como as moradias ficam em um local que poderá ser alagado caso o nível do rio suba mais que o previsto com a entrada em operação de Belo Monte, as famílias serão removidas.

À espera de Belo Monte, a prefeitura adotou uma solução lamentável. Abriga temporariamente os moradores em barracas no Parque de Exposições da cidade, que têm pedaços de plástico preto como portas. A cena é deprimente: crianças com doenças de pele convivem com jovens que consumem álcool e drogas a céu aberto, sem nenhum policiamento. 

Enquanto as obras não começam, o franzino Rafael Lourenço Soares sonha. Não vê a hora de sair do bairro Boa Esperança, à beira do igarapé Altamira, que alaga todos os anos. “Eu rezo para não chegar janeiro, quando começa a chover. Passo o Natal pensando em janeiro”, diz o jovem, que não aparenta os 24 anos que tem e cursa o primeiro ano do Ensino Médio. “Se pudesse, eu queria nascer de novo.”
(Colaborou Adriana Caitano)


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Lançamento do livro Escritos sobre Antônio Conselheiro e a matriz de Quixeramobim

Lançamento do livro Escritos sobre Antônio Conselheiro e a matriz de Quixeramobim
A Associação de Amigos do Museu do Ceará (ASMUSCE), por meio do Museu do Ceará convida para o lançamento do livro Escritos sobre Antônio Conselheiro e a matriz de Quixeramobim (Prefácio de Ana Maria Roland), que traz três séries documentais: A verdadeira idade de Antônio Conselheiro, texto inédito em livro (sem data); Antônio Conselheiro não é matricida (1949), Antônio Dias Ferreira e a matriz de Quixeramobim (1955), compostos por vários artigos publicados individualmente no jornal O Nordeste e reunidos agora pela primeira vez.
Esses documentos encontram-se na reserva técnica do Museu do Ceará. Além de homenagear um dos mais importantes historiadores cearenses, divulgando a sua obra, a ASMUSCE tem por objetivo apresentar também, para o grande público, parte do acervo do Museu que não está nas salas de exposição.

Local do lançamento: Museu do Ceará (Rua São Paulo n° 51- Centro)
Data: 6 de Abril de 2011
Horário: 17:30
Valor do livro: R$ 10,00
Maiores informações: (85) 3101-2609; 3101-2610

terça-feira, 5 de abril de 2011

LANÇAMENTO DE LIVRO EM DOSE DUPLA


A Academia de Letras de Crateus - ALC

tem a honra de convidar Vossa Senhoria para o lançamento dos livros:

"Histórias de Roça - ciranda, cirandinha venham monstros cirandar", de Elias de França, e "Açucena não é flor que se cheire" de Lourival Veras

DATA: 09 DE ABRIL DE 2011, ÀS 19:30 HORAS

LOCAL: TEATRO ROSA MORAES, COM AUTÓGRAFOS NA SEDE DA ACADEMIA DE LETRAS DE CRATEUS .
OBRAS GANHADORAS DO PREMIO EDUARDO CAMPOS DE DRAMATURGIA DA SECULT

. CUSTO DE CADA EXEMPLAR: R$ 20,00, SENDO R$ 30,00 A COMPRA CASADA



SOBRE AS OBRAS

Açucena não é flor que se cheire

No meio dos sertões nordestinos, lá nos recônditos, ainda há temas extremamente delicados. Sexualidade é um deles. Para muitos, os gêneros são apenas dois, e basta. Homem é o macho, o provedor, aquele criado com a função primordial de ser o par da mulher. Mulher, por outro lado, é a figura da casa, filha, mãe, esposa... e sem defeitos, que essas figuras não os tem. E quando algum foge a essa lei, é sempre filho de outro, nunca gente de nossa própria prole. Açucena é assim, com gente dos dois gêneros, mas divididos em outros, que ninguém precisa saber. Homens poderosos, brutos, típicos estereótipos do macho, e outros nem tanto. Mulheres femininas, criadas para as prendas domésticas, mas nem todas. Açucena é o "mundo da cidade" invadindo o sertão. São coisas que nunca se viu, embora tenham sempre existido. Peça nascida apenas para suprir um vazio momentâneo de texto da Cia. Os Cara da Arte, de Crateús (CE), acabou caindo no gosto dos atores/atrizes e do público, lotando o teatro em todas as suas apresentações. Premiada no Edital Literário para Autor(a) Cearense, da Secretaria da Cultura do Estado, agora ganha outras possibilidades de divertir mais e diversas platéias. Açucena não é flor que se cheire é como sua protagonista, feito para trazer alegria a todos. Boa leitura, boa montagem, feliz diversão.

Elias de França - escritor

Historias de roça: ciranda, cirandinha venham monstros cirandar
“Botar sentido na roça é proteger as sementes do futuro”. Esta frase do personagem Espantalho resume a mensagem central do texto, que é a atenção que devemos ter com a formação da criança, se quisermos ter uma nação com futuro mais promissor, onde os indivíduos, além de deveres, tenham também direitos assegurados, por exemplo, à saúde, à justiça, enfim, à dignidade humana e à cidadania. Para isso, o autor lança mão de figuras bizarras, conhecidas do universo infantil, de forma concreta ou abstrata, através do folclore, mitos, acalantos e lendas, criadas para assustar as crianças, ou, ainda, fazê-las entender conceitos como: bem/mal, pode/não pode, certo/errado, dominante/dominado... Estas figuras, personificadas nos atores e suas falas e atitudes, irão sutilmente despertar nos expectadores a consciência do “botar sentido no Mundo”, isto é, estar atento e participante. Esta preocupação deve ser constante e, conhecedor desta necessidade, o autor sabiamente se utiliza de figuras atemporais para transmitir sua mensagem. Assim, ao mesmo tempo em que se divertem, estarão diante de algo para além de mero entretenimento, assimilando conceitos que, vivenciados, farão com que mudem para melhor, mudando também o ambiente em que vivem. Montado uma única vez por meninos trabalhadores de Roça de um distrito Rural de Crateús, obtendo três prêmios no Festival de Teatro Estudantil da Cidade, contemplado também no IV Prêmio Domingos Olímpio, em dramaturgia, e agora virando livro com o Prêmio Literário para Autor Cearense da Secult, “Ciranda, Cirandinha, Venham Monstros Cirandar”, como texto, roteiro teatral e como pesquisa do imaginário e das problemáticas infanto-juvenis faz jus ao reconhecimento que tem tido. É uma obra original de raiz e sempre atual. Diríamos mais: é um texto interessantíssimo, oportuníssimo que educa e diverte.

Socorro Bezerra Pinho - jornalista


OS AUTORES

Lourival Mourão Veras é dramaturgo, poeta e contista, nascido e radicado em Crateús, Cidade dos Sertões do Centro-Oeste do Ceará. Tem marcante atuação em sua terra e junto a seu povo, com larga folha de serviços prestados ao movimento cultural, em mais de 35 anos dedicados às artes. Já na década de 1970, integrava uma jovem vanguarda, precursora de uma experiência teatral que faria de Crateús uma referencia regional das artes cênicas, cujos frutos ainda perduram até os dias de hoje. Nesta empreitada, foi produtor de diversos espetáculos cênicos. A partir da década de 1990, passou a dirigir o Departamento de Cultura do Município, por período de 10 anos. Em seus tempos de gestão pública, deu-se por inteiro ao esforço de construir o “milagre” da ação cultural, diante da conhecida escassez de recursos e políticas públicas voltadas para este setor. Ainda assim, tornou possível a realização de importantes certames como: festivais estaduais de música inédita, festivais de esquetes teatrais, exposições de artes plásticas, dentre outros. Na última década, tem feito de suas ideias novas janelas para o protagonismo cultural, orientando os sujeitos das artes no exercício do fazer cultura. Integra a Sociedade Amigos da Biblioteca Municipal Norberto Ferreira Filho - SABi e a Academia de Letras de Crateús, das quais é co-fundador. Lourival Veras é um dos principais fomentadores da cultura crateuense e tem tomado parte importante nos acontecimentos artísticos do município nos últimos 25 anos. Reunindo amor, compromisso e talento, sempre acrescenta grandeza à construção e à promoção das artes do povo, tecendo teias essenciais para que se faça presente e real um jeito de se ser e viver mais arteiro, belo e sublime.


Antonio Elias de França, Crateuense, nascido no campo, na localidade de Arvoredo, distrito de Santo Antonio, onde residiu até os 18 anos, inventa suas criações desde menino, de quando era um inquieto curumim matuto, tecendo suas letras, melodias, histórias, causos e versos. Teve acesso à escola somente em sua maioridade, quando passou a morar na cidade, pois onde nascera não havia colégios. Artista de talentos múltiplos, é poeta, compositor, dramaturgo e artista plástico. O acervo de lembranças e componentes oriundo de suas raízes, que povoa o imaginário típico das pessoas ao seu tempo e lugar, é presença notória em suas obras, em contraste com o deslumbramento e cisma de sertanejo que descobre a metrópole com sua massa humana em movimento galopante. Esta obra premiada é seu quarto livro. Antes publicou: “Cantigas do Oco do Mundo - poesia”, em 2002, “A menina de cabeça nas nuvens”, em 2008, e “Zungo, zunzungo”, em 2009, os dois últimos, livros de literatura infanto-juvenil, selecionados para integrar a 1° e 2° coleções PAIC (Programa de Alfabetização na Idade Certa) Prosa e Poesia da SEDUC (Secretaria de Educação do Estado do Ceará). Teve obras publicados ainda nas Coletâneas: I Prêmio Literário Fazendários do Ceará e IV Premio Ideal Clube de Literatura. Elias de França é presidente da Academia de Letras de Crateús. Este Prêmio Autores Cearenses da Secult-Ce foi o seu décimo sétimo reconhecimento como criador de arte ou literatura em eventos competitivos como festivais, concursos e prêmios propriamente ditos, alternados entre as categorias: poesia, música, dramaturgia, literatura infantil e teatro.

Festival Nacional de Dança do Cariri

Juazeiro do Norte realizará 3º edição da Semana D da Dança entre os dias 5 e 9 de abril.

 
A cidade de Juazeiro do Norte-Ce, realizará entre os dias 05 e 09 de abril, o “ Festival  Nacional de Dança do Cariri - Semana D da Dança”. O evento, realizado pela Associação Dança Cariri, está em sua 3º edição, e pretende democratizar o acesso à cultura e fomento a apreciadores da dança.
Segundo a associação, o festival contará com a presença de 100 artistas e técnicos e deverá reunir por volta de 5.000 pessoas, entre população local, regional, estudantes, artistas e turistas e/ou romeiros.
A semana, considerada o principal evento da dança da Região do Cariri, iniciou em 2008 em parceria com o SESC – Juazeiro do Norte/Ce. No ano de 2010, em sua 2º edição, a amostra teve suas ações acentuadas com participações de grupos da capital e ações formativas, sempre destacando a diversidade e a liberdade de expressão da Dança.
Este ano, o festival traz na sua programação profissionais da dança renomados do país, além de oficinas, debates, palestras, intervenções, mostras de vídeos-dança e exibição de espetáculos com um recorte atual para a produção contemporânea do Ceará e Brasil.
Em virtude da ocasião, no dia 04, véspera da abertura da Semana, será realizada a Manifestação Dança Cariri-Cortejo Cultural. A ação reinvidicará políticas públicas para a Dança na região.
Associação Dança Cariri
Associação Dança Cariri é uma organização civil, sem fins lucrativos, que vem ao longo de 04 anos fomentando a pesquisa e a produção das artes cênicas, sobretudo a dança contemporânea no cenário Cearense.
Informações: (88) 9985 6324/ (88) 8836 0790

Jorn. Sonara Capaverde
Coordenação de Comunicação da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará

sábado, 2 de abril de 2011

BIOGRAFIA DE MARTIN LUTHER KING

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora.

Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou.

Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu  Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como "Mahatma" (grande alma) Gandhi.

Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.

Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi.

No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso, tendo sido acusado de causar desordem pública.

Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz.

Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar.

Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz.

Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão.

Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dia da mentira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Há muitas explicações para o 1º de abril ter se transformado no dia da mentira, dia dos bobos ou dia dos tolos [de abril]. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day, "Dia dos Tolos [de Abril]"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprilepoisson d'avril, literalmente "peixe de abril". 
No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.