sábado, 30 de julho de 2011

22 ANOS DA MORTE DE LUIZ GONZAGA

Túnel do Tempo: 20 anos da morte de Luiz Gonzaga
O "Rei do Baião". Dessa forma era - e é até hoje - chamado Luiz Gonzaga do Nascimento, responsável por dezenas de obras-primas da Música Popular Brasileira. Na próxima terça feira, dia 02 de agosto, serão comemorados os 22 anos que Luiz Gonzaga, o filho de Januário, nos deixou.

Antes de se tornar músico, Luiz Gonzaga trabalhou na lavoura. Ainda bem que, nesse período, ele usava as suas horas vagas para aprender sanfona com o seu pai. Aos 12 anos, o futuro "Rei do Baião" já acompanhava o pai em apresentações em bailes e festas. Perto dos 18 anos, Luiz Gonzaga mudou-se para Crato (Ceará). Tornou-se corneteiro no 23º Batalhão de Caçadores do Exercito. Passou por Minas Gerais e São Paulo até chegar ao Rio de Janeiro no final dos anos 30. No final da década, desligou-se do Exército e passou a se dedicar exclusivamente à música, até ser contratado pela Rádio Nacional. O radialista César de Alencar (que, juntamente com Paulo Gracindo, deu a ele o apelido de "Lua") o chamava de "o maior sanfoneiro nordestino". E, naquela época, isso não era pouca coisa, pode ter certeza...


Já em 1941, houve as primeiras gravações instrumentais de Luiz Gonzaga. Em 1945, Gonzagão registrou, pela primeira vez, uma canção com a sua voz - "Dança Mariquinha". No mesmo ano, Gonzaguinha nasceu. Em 1946, com a música "Baião", Luiz Gonzaga lançou um novo gênero musical chamado... baião! Escrita em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira, e gravada pelo grupo Quatro Azes e Um Coringa, a música é um manifesto de um gênero que se impôs no país, até o surgimento da Bossa Nova. E a verdade é que, entrava gênero, saía gênero (Jovem Guarda, Tropicália, Rock Brasil etc), o baião de Gonzagão nunca saiu de moda.


Mas foi em 1947 que ele gravou "Asa Branca", a sua música mais importante, também em parceria com Humberto Teixeira. A música é considerada, até hoje, uma das mais importantes da história da Música Popular Brasileira, tendo sido regravada por diversos artistas, como Rosinha de Valença, Fagner, Maria Bethânia, Caetano Veloso e Carmélia Alves. Após tal canção, Luiz Gonzaga gravou inúmeros sucessos, como "A Vida do Viajante" (com Hervé Cordovil), "Lorota Boa", "Juazeiro", "Assum Preto", "Respeita Januário" (as quatro com Humberto Teixeira), "Cintura Fina", "Imbalança", "O Xote das Meninas", "Vem Morena", "Riacho do Navio" (as cinco com Zé Dantas), "Olha Pro Céu" (com José Fernandes) e "Pau-de-Arara" (com Guio de Morais).


Luiz Gonzaga morreu aos 76 anos, em Recife, vítima de parada cardiorrespiratória. Até a sua morte, em 1989, Luiz Gonzaga gravou diversos discos e não parou de fazer shows por todo Brasil. Até mesmo porque, como diz aquela sua velha canção: "Minha vida é andar por esse país...".


E anda até hoje, 22 anos após a sua morte.


Luiz Felipe Carneiro

sexta-feira, 29 de julho de 2011

LAMPIÃO POR ELE MESMO

lampiaoA.jpg (7354 bytes) ENTREVISTA EM JUAZEIRO DO NORTE.


Lampião, durante sua visita a Juazeiro do Norte, para onde se dirigira a convite do padre Cícero Romão, para integrar o Batalhão Patriótico no combate à coluna Prestes, foi entrevistado pelo médico de Crato, Dr. Octacílio Macêdo. Naquela ocasião, Lampião estava hospedado no sobrado de João Mendes de Oliveira e, durante a entrevista, foi várias vezes à janela, atirando moedas para o povo que se aglomerava na rua.
Essa entrevista é considerada pelos historiadores como peça fundamental no estudo e no conhecimento do fenômeno do cangaço. Vale a pena transcrever seus trechos mais importantes, atualizando a linguagem e traduzindo os numerosos termos regionais para a linguagem de hoje.
A entrevista teve dois momentos. O primeiro foi travado o seguinte diálogo:
- Que idade tem?
- Vinte e sete anos.
- Há quanto tempo está nesta vida?
- Há nove anos, desde 1917, quando me ajuntei ao grupo do Senhor Pereira.
- Não pretende abandonar a profissão?
       A esta pergunta Lampião respondeu com outra:
- Se o senhor estiver em um negócio, e for se dando bem com ele, pensará porventura em abandoná-lo? Pois é exatamente o meu caso. Porque vou me dando bem com este "negócio", ainda não pensei em abandoná-lo.
- Em todo o caso, espera passar a vida toda neste "negócio"?
- Não sei... talvez... preciso porém "trabalhar" ainda uns três anos. Tenho alguns "amigos" que quero visitá-los, o que ainda não fiz, esperando uma oportunidade.
- E depois, que profissão adotará?
- Talvez a de negociante.
- Não se comove a extorquir dinheiro e a "variar" propriedades alheias?
- Oh! mas eu nunca fiz isto. Quando preciso de algum dinheiro, mando pedir "amigavelmente" a alguns camaradas.
Ziraldo.gif (28493 bytes)Nesta altura chegou o 1° tenente do Batalhão Patriótico de Juazeiro, e chamou Lampião para um particular. De volta avisou-nos o facínora:
- Só continuo a fazer este "depoimento" com ordem do meu superior. (Sic!)
- E quem é seu superior?
- ! !
- Está direito...
Quando voltamos, algumas horas depois, à presença de Lampião, já este se encontrava instalado em casa do historiador brasileiro João Mendes de Oliveira.
Rompida, novamente, a custo, a enorme massa popular que estacionava defronte à casa, penetramos por um portão de ferro, onde veio Lampião ao nosso encontro, dizendo:
- Vamos para o sótão, onde conversaremos melhor.
Subimos uma escadaria de pedra até o sótão. Aí notamos, seguramente, uns quarenta homens de Lampião, uns descansando em redes, outros conversando em grupos; todos, porém, aptos à luta imediata: rifle, cartucheiras, punhais e balas...
- Desejamos um autógrafo seu, Lampião.
- Pois não.
Sentado próximo de uma mesa, o bandido pegou da pena e estacou, embaraçado.
- Que qui escrevo?
- Eu vou ditar.
E Lampião escreveu com mãos firmes, caligrafia regular.
"Juazeiro, 6 de março de 1926
Para... e o Coronel...
Lembrança de EU.
Virgulino Ferreira da Silva.
Vulgo Lampião".
Os outros facínoras observavam-nos, com um misto de simpatia e desconfiança. Ao lado, como um cão de fila, velava o homem de maior confiança de Lampião, Sabino Gomes, seu lugar-tenente, mal-encarado.
-É verdade, rapazes! Vocês vão ter os nomes publicados nos jornais em letras redondas...
A esta afirmativa, uns gozaram o efeito dela, porém parece que não gostaram da coisa.
- Agora, Lampião, pedimos para escrever os nomes dos rapazes de sua maior confiança.
- Pois não. E para não melindrar os demais companheiros, todos me merecem igual confiança, entretanto poderia citar o nome dos companheiros que estão há mais tempo comigo.
E escreveu.
1 - Luiz Pedro
2 - Jurity
3 - Xumbinho
4 - Nuvueiro
5 - Vicente
6 - Jurema
E o estado maior:
1 - Eu, Virgulino Ferreira
2 - Antônio Ferreira
3 - Sabino Gomes.
Passada a lista para nossas mãos fizemos a "chamada" dos cabecilhas fulano, cicrano, etc.
Todos iam explicando a sua origem e os seus feitos. Quando chegou a vez de "Xumbinho", apresentou-se-nos um rapazola, quase preto, sorridente, de 18 anos de idade.
- É verdade, "Xumbinho"! Você, rapaz tão moço, foi incluído por Lampião na lista dos seus melhores homens... Queremos que você nos ofereça uma lembrança...
"Xumbinho" gozou o elogio. Todo humilde, tirou da cartucheira uma bala e nos ofereceu como lembrança...
- No caso de insucesso com a polícia, quem o substituirá como chefe do bando?
- Meu irmão Antônio Ferreira ou Sabino Gomes...
- Os jornais disseram, ultimamente, que o tenente Optato, da polícia pernambucana, tinha entrado em luta com o grupo, correndo a notícia oficial da morte de Lampião.
- É ,o tenente é um "corredor", ele nunca fez a diligência de se encontrar "com nós"; nós é que lhe matemos alguns soldados mais afoitos.
- E o cel. João Nunes, comandante geral da polícia de Pernambuco, que também já esteve no seu encalço?
- Ah, este é um "velho frouxo", pior do que os outros...
Neste momento chegou ao sótão uma "romeira" velha, conduzindo um presente para Lampião. Era um pequeno "registro" e um crucifixo de latão ordinário. "Velinha", apresentando as imagens: "Stá aqui, seu coroné Lampião, que eu truve para vomecê".
- Este santo livra a gente de balas? Só me serve si for santo milagroso.
Depois, respeitosamente, beijou o crucifixo e guardou-o no bolso. Em seguida tirou da carteira um nota de 10$000 e gorgetou a romeira.
- Que importância já distribuiu com o povo do Juazeiro?
- Mais de um conto de réis.
Lampião começou por identificar-se:
- Chamo-me Virgulino Ferreira da Silva e pertenço à humilde família Ferreira do Riacho de São Domingos, município de Vila Bela. Meu pai, por ser constantemente perseguido pela família Nogueira e em especial por Zé Saturnino, nossos vizinhos, resolveu retirar-se para o município de Águas Brancas, no estado de Alagoas. Nem por isso cessou a perseguição.
- Em Águas Brancas, foi meu pai, José Ferreira, barbaramente assassinado pelos Nogueira e Saturnino, no ano de 1917.
- Não confiando na ação da justiça pública, por que os assassinos contavam com a escandalosa proteção dos grandes, resolvi fazer justiça por minha conta própria, isto é, vingar a morte do meu progenitor. Não perdi tempo e resolutamente arrumei-me e enfrentei a luta. Não escolhi gente das famílias inimigas para matar, e efetivamente consegui dizimá-las consideravelmente.
Sobre os grupos a que pertenceu:
- Já pertenci ao grupo de Sinhô Pereira, a quem acompanhei durante dois anos. Muito me afeiçoei a este meu chefe, porque é um leal e valente batalhador, tanto que se ele ainda voltasse ao cangaço iria ser seu soldado.
Sobre suas andanças e seus perseguidores:
- Tenho percorrido os sertões de Pernambuco, Paraíba e Alagoas, e uma pequena parte do Ceará. Com as polícias desses estados tenho entrado em vários combates. A de Pernambuco é disciplinada e valente, e muito cuidado me tem dado. A da Paraíba, porém, é uma polícia covarde e insolente. Atualmente existe um contingente da força pernambucana de Nazaré que está praticando as maiores violências, muito se parecendo com a força paraibana.
Referindo-se a seus coiteiros, Lampião esclareceu:
- Não tenho tido propriamente protetores. A família Pereira, de Pajeú, é que tem me protegido, mais ou menos. Todavia, conto por toda parte com bons amigos, que me facilitam tudo e me consideram eficazmente quando me acho muito perseguido pelos governos.
- Se não tivesse de procurar meios para a manutenção dos meus companheiros, poderia ficar oculto indefinidamente, sem nunca ser descoberto pelas forças que me perseguem.
- De todos meus protetores, só um traiu-me miseravelmente. Foi o coronel José Pereira Lima, chefe político de Princesa. É um homem perverso, falso e desonesto, a quem durante anos servi, prestando os mais vantajosos favores de nossa profissão.
A respeito de como mantém o grupo:
- Consigo meios para manter meu grupo pedindo recursos aos ricos e tomando à força aos usuários que miseravelmente se negam de prestar-me auxílio.
Se estava rico?
- Tudo quanto tenho adquirido na minha vida de bandoleiro mal tem chegado para as vultuosas despesas do meu pessoal - aquisição de armas, convindo notar que muito tenho gasto, também, com a distribuição de esmolas aos necessitados.
A respeito do número de seus combates e de suas vítimas disse:
- Não posso dizer ao certo o número de combates em que já estive envolvido. Calculo, porém, que já tomei parte em mais de duzentos. Também não posso informar com segurança o número de vítimas que tombaram sob a pontaria adestrada e certeira de meu rifle. Entretanto, lembro-me perfeitamente que, além dos civis, já matei três oficiais de polícia, sendo um de Pernambuco e dois da Paraíba. Sargentos, cabos e soldados, é impossível guardar na memória o número dos que foram levados para o outro mundo.
Sobre as perseguições e fugas deixou claro:
- Tenho conseguido escapar à tremenda perseguição que me movem os governos, brigando como louco e correndo rápido como vento quando vejo que não posso resistir ao ataque. Além disso, sou muito vigilante, e confio sempre desconfiando, de modo que dificilmente me pegarão de corpo aberto.
- Ainda é de notar que tenho bons amigos por toda parte, e estou sempre avisado do movimento das forças.
- Tenho também excelente serviço de espionagem, dispendioso mas utilíssimo.
Seu comportamento mereceu alguns comentários bastante francos:
- Tenho cometido violências e depredações vingando-me dos que me perseguem e em represália a inimigos. Costumo, porém, respeitar as famílias, por mais humildes que sejam, e quando sucede algum do meu grupo desrespeitar uma mulher, castigo severamente.
Perguntado se deseja deixar essa vida:
- Até agora não desejei, abandonar a vida das armas, com a qual já me acostumei e sinto-me bem. Mesmo que assim não sucedesse, não poderia deixá-la, porque os inimigos não se esquecem de mim, e por isso eu não posso e nem devo deixá-los tranquilos. Poderia retirar-me para um lugar longinguo, mas julgo que seria uma covardia, e não quero nunca passar por um covarde.
Sobre a classe da sua simpatia:
- Gosto geralmente de todas as classes. Aprecio de preferência as classes conservadoras - agricultores, fazendeiros, comerciantes, etc., por serem os homens do trabalho. Tenho veneração e respeito pelos padres, porque sou católico. Sou amigo dos telegrafistas, porque alguns já me tem salvo de grandes perigos. Acato os juizes, porque são homens da lei e não atiram em ninguém.
- Só uma classe eu detesto: é a dos soldados, que são meus constantes perseguidores. Reconheço que muitas vezes eles me perseguem porque são sujeitos, e é justamente por isso que ainda poupo alguns quando os encontro fora da luta.
Perguntado sobre o cangaceiro mais valente do nordeste:
- A meu ver o cangaceiro mais valente do nordeste foi Sinhô Pereira. Depois dele, Luiz Padre. Penso que Antonio Silvino foi um covarde, porque se entregou às forças do governo em consequência de um pequeno ferimento. Já recebi ferimentos gravíssimos e nem por isso me entreguei à prisão.
- Conheci muito José Inácio de Barros. Era um homem de planos, e o maior protetor dos cangaceiros do nordeste, em cujo convívio sentia-se feliz.
Questionado sobre ferimentos em combate, contou:
- Já recebi quatro ferimentos graves. Dentre estes, um na cabeça, do qual só por um milagre escapei. Os meus companheiros também, vários têm sido feridos. Possuímos, porém, no grupo, pessoas habilitadas para tratar dos ferimentos, de modo que sempre somos convenientemente tratados. Por isso, como o senhor vê, estou forte e perfeitamente sadio, sofrendo, raramente, ligeiros ataques reumáticos.
Sobre ter numeroso grupo:
- Desejava andar sempre acompanhado de numeroso grupo. Se não o organizo conforme o meu desejo é porque me faltam recursos materiais para a compra de armamentos e para a manutenção do grupo - roupa, alimentação, etc. Estes que me acompanham é de quarenta e nove homens, todos bem armados e municiados, e muito me custa sustentá-los como sustento. O meu grupo nunca foi muito reduzido, tem variado sempre de quinze a cinquenta homens.
Sobre padre Cícero Lampião foi bem específico:
- Sempre respeitei e continuo a respeitar o estado do Ceará, porque aqui não tenho inimigos, nunca me fizeram mal, e além disso é o estado do padre Cícero. Como deve saber, tenho a maior veneração por esse santo sacerdote, porque é o protetor dos humildes e infelizes, e sobretudo porque há muitos anos protege minhas irmãs, que moram nesta cidade. Tem sido para elas um verdadeiro pai. Convém dizer que eu ainda não conhecia pessoalmente o padre Cícero, pois esta é a primeira vez que venho a Juazeiro.
Em relação ao combate aos revoltosos:
- Tive um combate com os revoltosos da coluna Prestes, entre São Miguel e Alto de Areias. Informado de que eles passavam por ali, e sendo eu um legalista, fui atacá-los, havendo forte tiroteio. Depois de grande luta, e estando com apenas dezoito companheiros, vi-me forçado a recuar, deixando diversos inimigos feridos.
A respeito de sua vinda ao Ceará:
- Vim agora ao Cariri porque desejo prestar meus serviços ao governo da nação. Tenho o intuito de incorporar-me às forças patrióticas do Juazeiro, e com elas oferecer combate aos rebeldes. Tenho observando que, geralmente, as forças legalistas não têm planos estratégicos, e daí os insucessos dos seus combates, que de nada tem valido. Creio que se aceitassem meus serviços e seguissem meus planos, muito poderíamos fazer.
Sobre o futuro Lampião mostrou-se incerto, apesar de ter planos:
- Estou me dando bem no cangaço, e não pretendo abandoná-lo. Não sei se vou passar a vida toda nele. Preciso trabalhar ainda uns três anos. Tenho de visitar alguns amigos, o que não fiz por falta de oportunidade. Depois, talvez me torne um comerciante.
Aqui termina a entrevista concedida por Lampião em Juazeiro.
Na despedida Lampião nos acompanhou até a porta. Pediu nosso cartão de visita e acrescentou:
- Espero contar com os "votos" dos senhores em todo tempo!
- Que dúvida... respondemos.
Como sabemos, Lampião, o "Rei do Cangaço", não viveu o suficiente para ver todos seus planos concretizados. 

http://www.infonet.com.br/lampiao/

sábado, 23 de julho de 2011

PLANETA OFERTAS LESA CONSUMIDORES

A PROTESTE Associação de Consumidores encaminhou denúncia ao Ministério Público do Estado de São Paulo, pedindo providências contra o site de vendas online Planeta Ofertas que vem lesando os consumidores de todo o Brasil com não entrega dos produtos comercializados, não devolução do dinheiro quando do cancelamento da compra, ou envio de produtos com defeitos que não se consegue trocar.
Induzidos por ofertas de eletroeletrônicos e outros produtos com preços abaixo da média do mercado os consumidores, entre os quais dezenas de associados da PROTESTE não conseguem solucionar os problemas de descumprimento de oferta.
Nas redes sociais a empresa se apressa em dar respostas padrões no mesmo dia da postagem das centenas de reclamações (sem solucionar os problemas) mas não é encontrada em endereço físico.
Para a PROTESTE o site www.planetaofertas.com.br deveria ser desativado se mantém descumprimento de oferta, desrespeito a prazos de entrega, falta de produtos, e outras práticas abusivas. Na justiça tramitam diversas ações individuais de consumidores lesados.
Na tentativa de resolver as reclamações dos associados a PROTESTE notificou por diversas vezes a empresa, mas não houve resposta e a Planeta Ofertas mudou de endereço e não é mais localizada. Como o site permanece ativo, oferecendo produtos, a PROTESTE alerta para o consumidor não comprar.
A PROTESTE recomenda cautela na hora de fazer uma compra online para se evitarfraudes, golpes, uso indevido dos dados pessoais, dentre outros problemas.
Veja algumas recomendações e compre com segurança:
   * Antes de fechar a compra, consulte a PROTESTE ou faça pesquisa nos sites dos Procons para verificar se a empresa tem registro de reclamações.
    * Pesquise sempre o melhor preço e as melhores condições de pagamento, mas duvide de produtos muito baratos;
    * Verifique no site registro.br os dados da empresa, tais como, razão social, endereço, CNPJ. Se o domínio for .com ou .net, cheque onde o site está hospedado através dos seguintes sites: whois.domaintools.com, who.is, whois.com; fique atento se o site estiver hospedado fora do Brasil;
    * Nunca pague a compra com depósito em conta de terceiros. A conta tem de estar no nome da loja virtual, sempre com o CNPJ da empresa;
    * Consulte as redes sociais para verificar se existem registros de reclamações;
    * Verifique o endereço físico da empresa, telefones, e-mails e quais os procedimentos para reclamação, devolução, garantias, etc;
    * Guarde todos os dados das compras: o nome do site, itens adquiridos, valores pagos, número do protocolo da compra ou pedido;
    * Exija sempre nota fiscal da compra.
Se mesmo com todos os cuidados você tiver problemas com a compra online, procure a PROTESTE para ser orientado, guardando sempre as provas do seu pedido. Também é possível entrar com uma ação no Juizado Especial Cível, caso a empresa se recuse a resolver o problema.Se você ainda tiver dúvidas sobre segurança nas compras online, entre em contato com a PROTESTE pelo telefone (21) 3906-3900 e veja como podemos ajudar.

COMO FAZER A BATERIA DO CELULAR DURAR MAIS

Ainda que elas nunca aguentem o quanto gostaríamos, é possível fazer com que durem um pouco mais. Basta seguir nossas dicas. A gente só descobre que as baterias dos celulares, principalmente dos smartphones, não são tão eficientes quanto afirmam os fabricantes quando elas nos deixam na mão nas horas em que mais precisamos usar o aparelho. Bem, para evitar que seu celular morra quando você mais precisa dele vivo, selecionamos seis conselhos para fazer a bateria durar mais.
  1. Bloqueie o visor quando não estiver usando. Assim você evita que ele acenda sozinho dentro da bolsa, por exemplo. Evite as animações e diminua o brilho da tela. Só aumente o brilho quando necessário, como em locais com muita luz solar.
  2. Desabilite a sincronização automática. Passe a fazer a sincronização manualmente em cada aplicação no momento em que estiver usando. Caso esteja com pouca bateria, o melhor mesmo é desabilitar completamente as conexões de dados, pois elas atualizam constantemente.
  3. Desative as funções de Wi-Fi, Bluetooth e GPS sempre que não estiver usando.
  4. Os celulares consomem muita bateria quando estão buscando por cobertura. Por isso, se estiver em um local sem sinal, reduza o consumo selecionando a opção “Modo avião” ou “Off-line”. Você continua usando o celular, mas não poderá realizar chamadas.
  5. Caso seu celular possa ser carregado via computador ou tomada de carro, tenha sempre à mão um cabo USB.
  6. Visite a app store (loja virtual para venda de aplicativos para celulares) da sua operadora ou da fabricante do seu celular. É comum elas disponibilizarem aplicações gratuitas que se encarregam de gerenciar a duração da bateria. Os aplicativos não só monitoram o consumo, mas facilitam o acesso para ativar ou desativar certas conexões ou funcionalidades.

SERÁ QUE DEUS É CULPADO?

Finalmente a verdade é dita na TV Americana. A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela: Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?' Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia: 'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.  Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?' À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...  Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém. Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: 'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'. E então concordamos com ele. Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos... (há diferença entre disciplinar e tocar). Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos sem ao menos questionar. Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade. E nós dissemos: 'Está bem!' Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino. Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.
E nós dissemos: 'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'. Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado; porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios... Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos só aquilo que semeamos!!! Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'
A resposta dele: 'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!' É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina. É triste como alguém diz: 'Eu creio em Deus'. Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal, também 'Crê' em Deus. É engraçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados! Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros! É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho. É triste ver como as pessoas ficam inflamadas a respeito de Cristo no domingo, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana. Abra um questionamento sobre essas coisas com seus amigos, seus familiares. Você mesmo pode não querer fazer isso, porque você não tem certeza a respeito de como as receberão, ou do que pensarão a seu respeito, por lhes ter questionado. Não é verdade? Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa... 'Garanto que Ele que enxerga tudo em nosso coração está torcendo para que você, no seu livre arbítrio, repasse estas palavras a outras pessoas'.  Repasse se acha que ela tem algum mérito. Se não, ignore-a... Obrigado. Que Deus os abençoe!!!