Um de seus primeiros parceiros foi Vinicius de Moraes, que o encorajou a ir para o Rio de Janeiro. Algumas músicas da dupla são "Rosa dos Ventos", "Samba do Pouso" e "O Mergulhador". Em 1971 conhece o letrista Aldir Blanc, com quem faria uma série de geniais parcerias ("Bala com Bala", "De Frente pro Crime", "Kid Cavaquinho", "Caça à Raposa", "Falso Brilhante", "O Rancho da Goiabada").
No ano seguinte termina a
faculdade e se radica no Rio de Janeiro, onde grava sua primeira música,
"Agnus Sei" (parceria com Aldir) no lado B do Disco de Bolso lançado
por "O Pasquim" que lançava "Águas de Março", de Tom Jobim.
No Rio compõe muito com Aldir Blanc, e várias dessas parcerias se tornam
clássicos atemporais na voz de Elis Regina, como "Mestre sala dos
Mares", "Dois pra Lá, Dois pra Cá" e "O Bêbado e a
Equilibrista", que se torna um hino informal da anistia política.
Na década de 70, lança discos
solos que o destacam como violonista virtuose, elogiado por ases como o inglês
John McLaughin, e compositor. Nos anos 80 e 90, depois de encerrar sua parceria
com Aldir Blanc, passa a atuar mais freqüentemente como cantor, e encontra
outros parceiros como Capinam ("Papel Machê", outro grande sucesso),
Waly Salomão e Antônio Cícero ("Holofotes"), além do filho poeta,
Francisco Bosco, com quem compôs as faixas do disco "As Mil e Uma
Aldeias". Em 1998 compôs a trilha para o balé "Benguelê", do
Grupo Corpo, apresentado no Rio, São Paulo, Belo Horizonte e em festivais
internacionais.
Em 2003 lança o inédito "Malabaristas do sinal
vermelho”. No álbum, o artista provou ser capaz de atualizar a temática social,
sempre presente na sua obra, sem esquecer seu jeito de fazer música. O trabalho,
outra parceria com o filho Francisco Bosco, foi bem acolhido pela crítica e até
recebeu uma indicação ao Grammy de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.
http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/joao-bosco
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