quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ITÁLIA TERÁ A PRIMEIRA FLORESTA VERTICAL DO MUNDO


O problema da falta de verde nas grandes metrópoles incomoda há décadas seus moradores. Agora, vinda de Milão, na Itália, uma ideia que reformula o conceito de reflorestamento pode começar a mudar esse cenário. Na cidade italiana, nascerá a primeira floresta vertical do mundo, batizada de Bosco Verticale. Projetada pelo escritório de arquitetura Stefano Boeri, a floresta cresce, na prática, dentro de duas torres de edifícios residenciais e sustentáveis.

Longe de ser apenas um projeto idealizado para um futuro distante por amantes do verde, o Bosco Verticale já está em construção, no bairro de Isola, no centro de Milão. A floresta vertical foi pensada para tentar responder a dois problemas urbanos crônicos: a falta de espaço para o crescimento nas cidades e a ausência de natureza.

Com altura de 110 e 76 metros, os dois prédios foram classificados em recente matéria no jornal Financial Times como as torres mais excitantes do momento no mundo. Cada apartamento do Bosco Verticale terá uma varanda com árvores plantadas. No total, serão 900 árvores, com altura de três, seis ou nove metros. Se postas num plano horizontal, as árvores equivaleriam a 10 mil metros quadrados de floresta.



Outras plantas completarão o visual dos prédios. A vegetação irá produzir umidade e absorver gás carbônico, além de proteger o apartamento da radiação e da poluição. Ou seja, vários pontos a favor da qualidade de vida de seus moradores.

O conjunto também contará com um sistema sustentável para o abastecimento de energia. Os apartamentos terão mecanismos de energia eólica e fotovoltaica para aumentar o grau de autossuficiência energética. Já a água utilizada para a irrigação das plantas será filtrada e reaproveitada da água suja já usada pelo edifício.

A floresta vertical é um projeto de autoria de Stefano Boeri, arquiteto, acadêmico e ex-editor da revista de design e arquitetura Domus. Propostas semelhantes não são novidade, mas dificilmente têm sido tiradas do papel. Dickson Despommie, cientista ambiental da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, por exemplo, já propôs a criação de fazenda vertical, onde frutas, verduras e legumes seriam plantados não no solo, mas na água, num tipo de cultura hidropônica. Despommier teve o endosso ao seu projeto dado por Steven Chu, vencedor do prêmio Nobel de Física que hoje chefia o ministério de energia do governo Obama, até hoje porém, só foram criados protótipos de fazendas verticais.

O Bosco Verticale é, na realidade, a primeira peça de um projeto maior de Boeri, o BioMilano, que pretende construir um cinturão verde ao redor da cidade italiana, além de restaurar fazendas abandonadas na periferia de Milão. Pelo visto, é só o começo.


Fonte: Época Negócios
Autor: Elisa Campos

O QUE É MASSA DE MANOBRA?


Massa de manobra se refere ao conceito de violência simbólica de Pierre Bourdieu, onde a sociedade é conduzida por uma ideologia dominante, se anulando enquanto ser histórico e protagonista.
Traduzindo, massa de manobra é um grupo de pessoas que são motivadas por uma opinião ou ideologia pré-formada por um grupo político, mídia, ou de outra forma, para fazer passeatas ou movimentos para defenderem a ideologia sob a qual estão influenciadas. É como se fosse um gado que os vaqueiros conduzem para onde querem.
Ou seja, massa de manobra somos todos nós, que acreditamos nos políticos que fazem o que querem com nosso dinheiro. É o povão que permite ser enganado por falsos governantes. Como os que ganham benefícios do governo e votam no mesmo só por causa disso, sem se importar se o governo é bom para o país.
Um forte exemplo brasileiro do que é massa de manobra é o Movimento dos Sem-terra – o MST – criado por um grupo de intelectuais e espertosCom a criação da filosofia dos sem-terra conseguiram montar uma logistica muito bem azeitada com dinheiro público e criaram uma massa de manobra que assusta. Talvez a criação do movimento até tenha sido justa e autêntica, mas o que se vê hoje é um grupo fora-da-lei que age de acordo com suas próprias noções de justiça, ignorando o Estado de direito.
Eles conseguem fazer pressão tanto nos fazendeiros com suas invasões arbitrárias, quanto ao próprio governo que se vê obrigado a apoiá-los, sendo refém com as ameaças veladas de se desestabilizar o sistema  com ondas de saques e terror no campo.
Isso é a massa de manobra, pessoas que não sabem a que vieram e nem sabem para onde vão. Só sabem que vão ao sabor dos conselhos dos dirigentes dos movimentos e ideologias dos quais participam ou seguem.

Admirável Gado Novo

A música Admirável Gado Novo (Vida de gado) do Zé Ramalho explicita bem esse ponto de vista:
Eh, ôô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz 
Vocês que fazem parte dessa massa
Que passa nos projetos, do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais, do que receber
E ter que demonstrar, sua coragem
A margem do que possa aparecer
E ver que toda essa, engrenagem
Já sente a ferrugem, lhe comer
Lá fora faz um tempo confortável
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou
O povo, foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores, tempos idos
Contemplam essa vida, com a cela
Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo, se acabar
A arca de Noé, o dirigível
Não voam, nem se pode flutuar

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SECRETARIA DE CULTURA DE BARBALHA REALIZA CONFERÊNCIA


A SECRETARIA DE CULTURA E TURISMO DE BARBALHA REALIZARÁ HOJE (28) A III CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA

A Secretaria de Cultura e Turismo de Barbalha realizará hoje 28, a III Conferência Municipal de Cultura de Barbalha, o evento será realizado no Cine Teatro Municipal Neroly Filgueira no período da tarde, no horário de 13h30min as 18h00min, onde serão eleitos os delegados para a III Conferencia Estadual de Cultura;

Cada conferencista terá um tempo máximo de 25 minutos para exposição do tema conforme o eixo apresentado: 

I – PRODUÇÃO SIMBÓLICA E DIVERSIDADE CULTURAL
Foco: produção de arte e de bens simbólicos, promoção de diálogos interculturais, formação no campo da cultura e democratização da informação.
1.1- Produção de Arte e Bens Simbólicos
1.2- Convenção da Diversidade e Diálogos Interculturais
1.3- Cultura, Educação e Criatividade
1.4- Cultura, Comunicação e Democracia

II - CULTURA, CIDADE E CIDADANIA
Foco: cidade como espaço de produção, intervenção e trocas culturais, garantia de direitos e acesso a bens culturais.
2.1- Cidade como Fenômeno Cultural
2.2- Memória e Transformação Social
2.3 Acesso, Acessibilidade e Direitos Culturais
2.4. Patrimônio Cultural, Memória e Cidadania
2.5. Cultura e Saúde Biopsicosocial

III - CULTURA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Foco: a importância estratégica da cultura no processo de desenvolvimento.
3.1- Centralidade e Transversalidade da Cultura
3.2 Cultura, Território e Desenvolvimento Local
3.3- Patrimônio Cultural, Meio Ambiente e Turismo

IV - CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA
Foco: economia criativa como estratégia de desenvolvimento.
4.1- Financiamento da Cultura
4.2- Sustentabilidade das Cadeias Produtivas da Cultura
4.3- Geração de Trabalho e Renda

V - GESTÃO E INSTITUCIONALIDADE DA CULTURA
Foco: fortalecimento da ação do Estado e da participação social no campo da cultura.
5.1-- Sistemas Nacional, Estaduais e Municipais de Cultura
5.2- Planos Nacional, Estaduais, Municipais, Regionais e Setoriais de Cultura
5.3-Sistemas de Informações e Indicadores Culturais
5.4. Programa de Formação na Área da Cultura
5.5. Sistema Setorial de Documentação e Arquivo do Estado
5.6. Sistema Setorial de Pinacoteca do Estado


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ENTIDADES SOLICITAM INTERVENÇÃO DO IPHAN EM BARBALHA


Entidades barbalhenses encaminham ofício ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, Solicitando a intervenção institucional a favor do Patrimônio Cultural do Município, por entenderem que haverá uma descaracterização urbano-cultural decorrente da política pública de substituição de parte da pavimentação original do centro histórico. Afirmam se tratar de áreas representativas da nossa paisagem urbana, cujas características históricas da sua materialidade estão profundamente vinculadas às nossas tradições religiosas.  Referem-se ao Calçamento de “pedra tosca”, das laterais e do Largo do Rosário de Nossa Senhora dos Pretos, idealizada pelos escravos no século XVIII, e, também, as Ruas laterais e pátio da Igreja Matriz de Santo Antônio.
Vejam na íntegra o Ofício:

                                        Barbalha – CE, 28 de Fevereiro de 2012.

Da: Representação da sociedade Civil de Barbalha – CE
Para: Exmª Juçara Peixoto da Silva – Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Nacional – IPHAN - Superintendência do Ceará.
ASSUNTO: Solicitação de intervenção institucional a favor do Patrimônio Cultural do Município de Barbalha

Considerando ser o município de Barbalha detentor de potencialidades históricas, que representa o seu patrimônio material e imaterial, dando-lhe especificidades regionais no campo da cultura, vimos por meio deste, fazer ciente a este órgão governamental, observações relativas à descaracterização urbano-cultural decorrente da política pública de substituição de parte de pavimentação original do centro histórico.
Como se sabe, Barbalha foi contemplada com o Programa de Aceleração do Crescimento- PAC das cidades históricas do Brasil através do Governo Federal, que, no caso de Barbalha consiste na substituição da pavimentação atual por pedras de paralelepípedo, “granito”.  Nesse contexto, nós barbalhense reconhecemos que essa obra de infra-estrutura fortalecerá as condições paisagísticas do centro da nossa cidade, em áreas anteriormente historicamente já descaracterizada com a pavimentação asfáltica.
Em momento anterior, já havíamos contatado com essa Superintendência Regional, afirmando o temor de historiadores, memorialistas e agentes culturais locais sobre possíveis descaracterizações cultural derivada dessas obras em outras áreas de importância histórica da cidade. Esse fato fez o IPHAN, através do Dr. Veloso, interagir com o poder publico municipal, que lhe assegurou que a substituição da pavimentação só ocorreria em áreas já descaracterizadas culturalmente com a pavimentação asfáltica.
 Contudo, presenciamos que existem algumas a áreas que foram incorporadas a essa processo de substituição de pavimentação onde trará significativo prejuízo à memória histórico-cultural da nossa cidade. Trata-se de áreas representativas da nossa paisagem urbana, cujas características históricas da sua materialidade estão profundamente vinculadas às nossas tradições religiosas.  Referimos-nos ao Calçamento de “pedra tosca”, das laterais e do Largo do Rosário de Nossa Senhora dos Pretos, idealizada pelos escravos no século XVIII.
        Justificando a importância histórico-cultural dessas pavimentações originais de “pedra tosca, nas laterais e pátios das nossas Igrejas às manifestações cultuais de Barbalha destacamos que estas pavimentações:

a)     Sinalizam as primeiras intervenções de empreendimentos públicos de pavimentação da cidade no século passado, e, que, representam o trabalho materializado dos nossos “mestres de Obras” do passado, já falecidos, que se destacaram por sua técnica e sensibilidade no processo histórico da construção civil de Barbalha.
b)    Que essas áreas, a que nos referimos, tem sido palco e testemunham meio século de carregamento do Pau da Bandeira de Santo Antônio, cuja festa está em processo de reconhecimento como cultura imaterial pelo IPHAN.
c)     As atuais “pedras toscas”,  dos Largos e laterais das Igrejas de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e Matriz de Santo Antônio, São palco a meio século, dos passos cansados e cambaleantes dos devotos que conduzem o pau da bandeira sobre os seus ombros, desde o Sítio São Joaquim ao pátio da Igreja matriz.
d)    Na manifestação desta tradição, a originalidade da “pedra tosca” dessas áreas representam as pavimentações mais antigas sobre as quais ocorreram e ocorre o cortejo do Carregamento do Pau da Bandeira da Festa de Santo Antônio de Barbalha – CE, em processo de reconhecimento como Cultural imaterial pelo IPHAN.
e)    A Substituição desses calçamentos de “pedra tosca” ignora o fator da sua historicidade vinculada à religiosidade e à cultura do povo de Barbalha. Essa vinculação é reconhecida no fato de estas serem áreas urbanas inseridas no inventário para o reconhecimento da Festa de Santo Antônio como Cultura imaterial.
f)      Sendo uma tradição, cuja continuidade ocorre pela espontaneidade da pratica da Fé em Santo Antônio transmitida entre as gerações, a substituição dessa pavimentação representará uma ruptura com a memória, considerando que os calçamentos de “pedra tosca”, são os testemunhos materiais do exercício da tradição do carregamento do Pau da Bandeira.
g)     A atual pavimentação simboliza o caminho da fé, por onde percorreram , percorrem e percorrerá os devotos carregadores do Pau da Bandeira de Santo Antônio, dando continuidade a tradição. Sobre essas pedras passaram várias gerações de devotos de Santo Antonio, a sua retirada interceptará a continuidade desse fator urbano, histórico-cultural vinculado à Festa do Padroeiro de Barbalha.
h)     É gratificante para a auto-estima cultural do povo de Barbalha saber que nossas ruas continuam preservando as mesmas características urbanas do exercício da fé em Santo Antônio  vividas por nossos ancestrais, onde, se mudam os sujeitos históricos, mas permanece o palco das nossas tradições. 

        Diante das exposições acima, recorrermos ao IPHAN, através da sua Superintendência do Ceará, que, como Órgão Federal, guardião da memória e que busca a salva guarda cultural das nossas tradições, que intervenha junto ao poder publico responsável pela obra já iniciada em Barbalha, para que, em nome da revitalização do centro histórico, não estejamos apagando a memória cultural dos barbalhenses.
       Para nós, barbalhenses, no processo de substituição de pavimentação, a estética urbana não pode substituir e preterir nossas raízes histórico-culturais. Não obstante, aceitamos que essa pavimentação já iniciada em outras áreas, que lamentavelmente já foram descaracterizadas como patrimônio ambiental urbano, trará significante benefício sócio-cultural para nossa cidade, recompondo um pouco das características urbanas que foram perdidas.
      Certos da urgente intervenção dessa Superintendência nesse processo para fortalecer o nosso patrimônio histórico-cultural, e, no sentido de contribuir como sociedade civil na otimização das ações de políticas culturais dessa conceituada Instituição, nos colocamos à sua disposição.

Atenciosamente: 

Prof. Dr. Josier Ferreira da Silva
Centro Pró-Memória de Barbalha Josafá Magalhães

Prof.Gilsimar Gonçalves
Grupo Currupio de Teatro

Francisco Demontiêr dos Santos Vieira
Socieade Artística e Cultual Engenho Velho

Irapuã Cesar de Oliveira
Ong Candeeiro das Trilhas



sábado, 25 de fevereiro de 2012

OFERTA DE EMPREGO

 

OFERTA DE EMPREGO
Poeta: José Joel

Precisa-se de empregada
Pra trabalhar lá em casa
A carteira é assinada
E o salário não atrasa
Tem direito a feriado
Sábado e domingo é folgado
Tem férias, décimo terceiro
O trabalho é muito pouco
E em caso de sufoco
A gente empresta dinheiro

Basta chegar oito hora
Dorme depois que almoçar
As quatro pode ir embora
Não precisa pernoitar
Em relação a patroa?
A mulher é muito boa!
Só precisa a candidata
Passar na sua entrevista
Que no meu ponto de vista
É objetiva e exata.

Tem que ser uma donzela
Para não levar menino
Não pode assistir novela
Nem um filme pequenino
Nem beber e nem fumar
Não ir festa, não dançar
Não falar de vida alheia
Ter responsabilidade
E ter muita honestidade!
Se roubar, vai pra cadeia.

Não possuir celular
Pra não ser atrapalhada
Se inventar de namorar
É bem longe da calçada
Não falar com a vizinhança
Também não dá confiança
A quem pede uma esmola
Nunca andar seminua
E se for sair pra rua
Vai corrigida a sacola.

Ser limpa e andar na linha
Para não fazer besteira
Saber toda ladainha
E ser muito rezadeira
Não chegar lá de carona
Não cochilar na poltrona
Não ter um dente furado
Não ter cabelo comprido
E ter o sétimo sentido
Pra dar conta do recado.
Andar longe de fofoca
Tomar conta da cozinha
Saber fazer tapioca
Matar e tratar galinha
As roupas saber lavar
Depois de lavar passar
Do paletó as cueca
E se for com desatino
E beliscar um menino
Leva um corte na munheca.

Lavar casa, passar pano,
E deixar bem limpo o chão
Soprar fogo com abano
Porque lá queima é carvão
Por não ter água encanada
Tem que ser bem preparada
Pra pegar água num poço
Num balde desse tamanho
Que é pra gente tomar banho
E lavar a louça do almoço.

Não andar achando graça
E não ser séria demais.
Não dar bola pra quem passa
Que seja moça ou rapaz.
Trabalhar assoviando
Nem ligar som uma vez
Se ligar o gás do fogão
E deixar queimar o feijão
Desconta no fim do mês.

Não dever nada a ninguém
Para não chegar cobrança
Ser econômica também
Pra não ter extravagância.
Engomar com ferro a brasa
Tirar poeira da casa
Espanar do móvel ao forro
Jamais derrubar um prato
Nunca maltratar o gato
E sair com o cachorro.

Demonstrar que não tem vício
Provar que é competente
Fazendo esse sacrifício
E se dando com a gente
É tudo mil maravilha!
É mesmo que ser da família
Pois agradando a mulher
Lá em casa é um sossego
É garantido o emprego
Enquanto vida tiver.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

BAIRRO DO ROSÁRIO REALIZA GRANDE CARNAVAL


Um dos maiores carnavais do interior cearense acontece na cidade de Barbaslha no Bairro do Rosário, celeiro de grandes artistas e reduto de seis blocos carnavalescos. O Bairro é o berço do carnaval da cidade que surgiu e cresceu a partir do bloco carnavalesco Foliões do Maguary na década de sessenta, passando pela escola de samba Unidos do Morro. O bairro homenageou esse ano grandes figuras do nosso carnaval que fizeram parte do primeiro bloco a cinquenta anos atrás: Chico Gurema e Antonio de Saloma, de saudosa memória, mais conhecido como Índio. Mais de dez mil pessoas participaram das apresentações artísticas com as bandas Frevo e Folia, Pagode lá de Casa e a Cantora Patrícia Michelly, como também dos desfiles dos blocos Carnavalescos Hoje tem, já que tem desce; Segunda do Mela, Mela; Bêbados, Melados e Lisos; Império dos Lobisomens; Donzelas do Jatobá e Os Goteiras. Foram três dias de muita animação onde os foliões se divertiram bastante e a comunidade pode mostrar aos visitantes toda sua hospitalidade e seu carinho. O evento contou com o apóio da Prefeitura Municipal, Secretarias de Cultura do Município e do Estado do Ceará e do Grupo São Geraldo. A realização foi da Sociedade Artística e Cultural Engenho Velho em parceria com os Blocos Carnavalescos do Bairro.






Bloco Império dos Lobisomens - meia noite








Bloco Os Goteiras





















Bloco Segunda do Mela, Mela






















Bloco do Eu Sozinho - Washington Grangeiro



Bloco Bêbados, Melados e Lisos












Bloco Hoje Tem, Já Que Tem Desce - PROURB